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English Diversas companhias chinesas estão mirando o mercado brasileiro com planos ambiciosos de investimento nos próximos anos. Veja os principais destaques:
Meituan (marca Keeta)
A gigante do setor de entregas entrará no Brasil para competir diretamente com o iFood, operando sob a marca Keeta. A empresa anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões ao longo de cinco anos.
Segundo dados do governo, o projeto deve gerar cerca de 100 mil empregos indiretos e instalar uma central de atendimento no Nordeste, que criará entre 3 mil e 4 mil empregos diretos.
GWM (Great Wall Motors)
A montadora chinesa anunciou um investimento de cerca de R$ 6 bilhões para expandir suas operações no Brasil. Parte da produção será destinada à exportação para países da América do Sul e México.
GAC Motor
A fabricante automotiva pretende instalar uma planta industrial em Goiás, com foco na produção de três modelos de veículos — sendo dois elétricos e um híbrido. O investimento previsto é de US$ 1,3 bilhão.
Mixue
A maior rede de fast-food do mundo em número de lojas — com mais de 45 mil unidades, superando o McDonald’s — iniciará suas operações no Brasil com um investimento de R$ 3,2 bilhões.
A empresa pretende adquirir frutas brasileiras para a produção de seus sorvetes e bebidas geladas, com a projeção de gerar 25 mil empregos até 2030.
Envision
A empresa planeja investir até R$ 5 bilhões na construção de um parque industrial dedicado à produção de SAF (combustível sustentável de aviação) e hidrogênio verde, setores estratégicos para a transição energética.
Didi (controladora do 99 Táxi)
A empresa pretende expandir sua atuação no Brasil com novos investimentos em serviços de entrega e na infraestrutura de mobilidade elétrica. O plano inclui a construção de cerca de 10 mil pontos de recarga para veículos elétricos, incentivando a eletrificação da frota nacional.
CGN (China General Nuclear Power Group)
Com foco em fontes limpas, a CGN vai investir R$ 3 bilhões na criação de um hub de energia renovável no Piauí. O projeto inclui energia eólica, solar e sistemas de armazenamento, com previsão de gerar mais de 5 mil empregos durante a fase de construção.
Esse movimento de expansão evidencia o crescente interesse da China no potencial produtivo, logístico e ambiental brasileiro. Para o Brasil, trata-se de uma chance de gerar empregos, modernizar infraestrutura e atrair novas tecnologias.
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